segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

buon camino, compañero!

Depois do post "Samba da Compostela", voltei ao blog com um olhar menos crítico e mais sensível sobre o Caminho de Santiago de Compostela. Porque, sem dúvida, a beleza e o sentimento do sagrado são elementos de inquestionável presença neste percurso milenar...

Dessa forma, através das minhas fotografias convido os leitores a conhecerem o Santiago dos meus olhos. Para evitar descrições nas imagens antecipo que retratam duas extensas localidades: as comunidades autônomas León-Castilla e a Galícia, onde, na província de La Coruña, está situada a cidade Santiago de Compostela (a última fotografia é a catedral de Santiago). Em linhas gerais, a primeira região é caracterizada, principalmente, por extensas áreas planas, de plantação de trigo, cevada, girassol... a segunda, uma região montanhosa, é caracterizada por bosques, montes, muito verde e flores.

Além disso, dois parênteses: uma imagem por testemunha - eu e meu amigo Felipe com a prova do crime (quatro quilos de ameixa que colhemos de uma árvore no jardim de uma casa aparentemente abandonada). E em Astorga, dois monumentos: o palácio realizado por Gaudì para um bispo espanhol e uma igreja católica com as marcas da Inquisição - buracos na parede por onde os prisioneiros "hereges" recebiam alimentos dos peregrinos que passavam por ali.

Entonces, é hora... Buon Camino, compañero! (este é o "slogan" do peregrino...)






































6 comentários:

Drika Nery disse...

Quando eu já ia cobrar novas fotos, você me presenteia com esse 'caminho' delas...

Obrigada e grande beijo, Ná.

Anônimo disse...

Fico sem jeito de fazer comentário no teu blog. Me sabe a rasgar seda. Boh! Andiamo via. Lindas as fotos. Nossa, esse caminho é realmente maravilhoso, e se não é uma caminhada pelo sagrado que ele simboliza, acaba sendo até para um marxista, por exemplo. A beleza do lugar, a harmonia cromática, o silêncio do caminho leva necessariamente ao transcendente, e este ao sagrado. Não tem saída. Gostei muito da tua foto, super-colorida. Saudades. Engraçado: cada uma das cores que você carrega no corpo tem uma representação mínima que seja nas demais fotos. Me parece que as vestes são representações cromáticas do caminho que você foi incorporando. Observe.

Anahí Borges disse...

Oi Dri!
Pois é, percebi que fazia tempo que não postava minhas fotografias... Aí não resisti a Santiago. Vou procurar ser mais frequente no uso dos discursos visuais.
valeu pela visita.
Beijão:-)

Anahí Borges disse...

Mainha! Não se avexe não!
Adoro os seus comentários, são sempre muito pertinentes e críticos. se você deixar de colaborar com a sua inteligência e sensibilidade, aí que o bicho vai pegar, viu:-)
Obrigada pelas observações...
A questão da cor da minha roupa eu também percebi enquanto fazia o caminho... muito interessante: quando caiu a minha ficha eu já me perdia nos roxos, brancos, verdes, rosas e afins...
Grande beijo!

Marana Borges disse...

Que diferente é uma região da outra. Aposto que as peles das pessoas também o são. Deve ser difícil, mas compensador, atravessar a terra ardente de Castilla para poder ser abraçado por tanto verde e humidade.

Quanta saudade sinto de vocês dois.

Beijo.

Anahí Borges disse...

Oi "quem sou eu".
Obrigada pela visita!
hahahaha.
eu sei que è vocè, amiga!
eu tambèm sinto saudades suas...
Bjo